O Palmeiras, em 1996, viveu um momento único no futebol paulista. Conseguiu uma campanha invejável, perdendo apenas 7 pontos dos 90 disputados, marcando 102 gols e sofrendo apenas 19. Destaque para as goleadas de 8a0 sobre o Botafogo, em Ribeirão; 7a1 sobre o Novorizontino, em Mirassol; 6a1 contra a Ferroviária, na estréia, no Palestra Itália; e os 6a0 em cima do Santos, do craque do Brasileiro de 95 Giovanni, em pleno Urbano Caldeira. Nesse ano, embora a artilharia no campeonato tenha ficado com o san tista, com 24 tentos anotados, Luizão (22), Rivaldo (18), Müller e Djalminha (15 cada) também figuraram entre os melhores marcadores do estadual.
O time contava com: Velloso, goleiro que inspirou gerações de palmeirenses; Cafu e Júnior - o primeiro, lateral com o futebol recuperado, semelhante ao dos tempos de São Paulo, e o 
segundo, promessa vinda do Vitória, que deu certo -; Cléber, o zagueiro artilheiro, e Sandro, reforço que tomou a vaga do então titular Cláudio; Flávio Conceição e Amaral, mais que cabeças-de-área carregadores de piano, mas fundamentais no esquema montado; Djalminha, o famoso 'número um', e Rivaldo, outro que teve seu talento confirmado no torneio; Müller e Luizão, dupla de ataque que marcou mais de um terço dos gols do time; no banco, ainda contava com a competência de Galeano, Elivélton e Paulo Isidoro, além do comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, que soube lidar com estrelismos e aproveitar ao máximo o potencial de cada jogador.
As imagens dos uniformes ilustram os modelos utilizados durante o Campeonato Paulista daquele ano, com a exceção do brasão de campeão paulista e a estrela com o número 21, que foram estampados depois da conquista. A camisa de número 9 foi utilizada durante o torneio pelo artilheiro da equipe, Luizão.
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