25.1.08

Hungria (Anos '50)

Um dos maiores times da história, pena que não pude vê-lo jogar.
A década de 1950 foi, sem dúvida, a época de vacas gordas no futebol húngaro. Com um futebol envolvente e ofensivo, em um tempo em que o futebol voltou a ter sua magia, com o final da II Guerra Mundial e o reinício das Copas do Mundo.
Logo em 1952, o time liderado por Ferenc Puskás levou o caneco nas Olimpíadas de Helsinque, com um futebol considerado por muitos 'de outro mundo'. Uma campanha invejável, com cinco vitórias em cinco jogos, com vinte gols marcados e apenas um sofrido.
A equipe inovava por já entrar aquecida em campo, fato que não havia sido experimentado até o momento. Graças ao trabalho de aquecimento, os húngaros faziam inícios de partidas arrasadores, muitas vezes já estando vencendo por 2x0 antes do vigésimo minuto de jogo.
Com isso, a seleção húngara já chegava como favorita à Copa da Suíça, em 1954. E mostrou todo o seu potencial logo na primeira fase: 9x0 na Coréia do Sul e 8x3 sobre os alemães, com 7 gols do centro-avante Kocsis. Ao final da copa, apesar da derrota na final, para a Alemanha - com o camisa 10 Puskás jogando no sacrifício e tendo um gol seu anulado de forma duvidosa -, a Hungria viu o mundo aos pés de Puskás, Bozsik, Hidegkuti e do artilheiro Kocsis.
Em 1956, no entanto, o país tentou um golpe político para se desligar do domínio soviético. O ex-primeiro-ministro assumiu o poder, mas Budapeste foi prontamente invadida pelas forças armadas da URSS, que prendeu e executou Imre Nagy. A revolução dissolveu a seleção nacional, fazendo seus jogadores saírem do país em busca de asilo político.

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